terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Andar de bicicleta alivia o estresse e fortalece músculos e articulações

Além de ser vantajosa para o meio ambiente, prática faz bem para a saúde. Especialistas dão dicas para pedalar de maneira segura e saudável. 
 
Tirar a bicicleta do fundo da garagem pode ser uma boa ideia para a saúde. Além de ser uma prática vantajosa para o meio ambiente, pedalar melhora o sistema cardiorrespiratório, alivia o estresse mental, queima calorias e fortalece os músculos e as articulações.

O ciclista consegue trabalhar no mesmo exercício musculaturas diferentes: quadríceps, musculatura posterior da coxa, panturrilha, glúteos, musculatura abdominal e extensores da coluna. Até os músculos do ombro, braço e antebraço são desenvolvidos no ciclismo.

Mas pedalar requer atenção e cuidados. Uma bicicleta mal ajustada ou um erro de postura pode causar sobrecarga mecânica e conseqüentemente provocar dores na coluna lombar, cervical, joelhos, tornozelos e pés, além de formigamento nas mãos.

O preparador físico José Rubens D’Elia sugere que o ciclista se sinta confortável e não precise forçar a coluna durante a pedalada.

Segundo o ortopedista Ivan Rocha, para saber se o selim está ajustado corretamente, o cano da bicicleta deve estar de 10 a 13 centímetros à mostra. O ideal é que o selim esteja na horizontal, apesar de alguns ciclistas preferirem inclinar levemente a parte de trás para evitar dormência na virilha. O importante é que o quadril não oscile durante a pedalada.

É importante lembrar que o guidão em “U” só é indicado para profissionais em corridas especiais e não deve ser usado no dia-a-dia porque pode prejudicar a dirigibilidade e a postura.

A postura, aliás, é um fator que merece atenção na hora de pedalar. De maneira geral, a coluna lombar deve ficar em um ângulo de 30 a 40 graus com um bom apoio das mãos. Se tiver encurvada demais, pode gerar dor nos ombros.

Kit Básico do Ciclista

Garrafa de água: garante a hidratação durante a atividade, repondo o líquido perdido pelo suor
Capacete: cores claras são mais indicadas e devem se ajustar bem à cabeça
Protetor solar: use o produto no rosto e nas demais partes do corpo expostas ao sol
Silicone protetor: proteja a região perineal de traumas repetitivos
Luvas: protegem as mãos em casos de queda e devem ter acolchoamento no centro da mão
Óculos: protege a visão e evita a cegueira instantânea no caso de olhar para o sol

No caso de pedalar à noite, o ciclista deve usar roupas claras e reluzentes, além de ter uma luz traseira conectada à bicicleta ou cinto, para que seja visto à distância.

Os obstáculos nas ruas também são perigosos, então é preciso ficar atento a tampas de bueiros, óleo, areia e pedras na pista, além de outros ciclistas que possam aparecer.

Para não desviar a atenção, o ideal é não utilizar fones de ouvido que podem bloquear sons que precisam ser ouvidos para dirigir defensivamente.

Se a intenção da prática é queimar mais calorias, o ciclista deve optar pela marcha lenta e pedaladas mais rápidas para não sobrecarregar os joelhos. Para exercitar os músculos, as mãos e o corpo devem ser deslocados com frequência para modificar a angulação das costas, pescoço e braços.

Vale lembrar que a bicicleta é um veículo, portanto, é essencial conhecer todos os sinais de trânsito. O uso da ciclovia ou ciclofaixa é obrigatório: quando elas não existirem, pode-se usar o acostamento ou a faixa de rolamento, no mesmo sentido de circulação regulamentado para a via. Para um bom relacionamento com os motoristas, o ciclista pode utilizar sinais de mão para alertar sobre mudanças de direção que pretende fazer.

Caso a pedalada na rua não seja possível, transformar a bicicleta em uma bicicleta ergométrica é uma opção. Um aparelho conhecido como "rolo de treino" ou "rolo de apoio", colocado na roda traseira, pode ajudar o ciclista a subir na bicicleta e pedalar sem sair do lugar. A vantagem é que essa ferramenta custa de R$ 400 a R$ 800, enquanto uma bicicleta ergométrica custa em média R$ 1.500 - praticamente três vezes mais cara. Ou seja, por um terço do preço, é possível fazer uma adaptação que permite pedalar em dias de chuva, sem pegar trânsito e longe da poluição.

É fundamental que o ciclista faça uma revisão periódica na bicicleta: verifique os freios e a calibragem dos pneus; observe e corrija, se necessário, folgas das partes móveis como a roda, caixa de direção e pedais.

Fonte: http://www.educacaofisica.com.br/noticias/andar-de-bicicleta-alivia-o-estresse-e-fortalece-musculos-e-articulacoes

Mitos e verdades sobre a dor

A dor pode ser interpretada de diferentes formas. Saiba o que levar em conta para buscar tratamento adequado

Considerada o quinto sinal vital, a dor é um alerta que o corpo dá quando algo não vai bem.

Ela é resultado de um complexo sistema de transmissão neurológica que ajudou a espécie humana a sobreviver às diferentes condições e aos perigos a que estava submetida Por exemplo: ao colocar a mão no fogo, o homem aprendeu a reagir diante do desconforto provocado pela chama, evitando maiores lesões. Ou seja, sentir dor sempre foi útil para a sobrevivência da espécie. Sentir dor é normal – o que não é normal é sentir dor por muito tempo.

“Após três meses com o incômodo, a dor deixa de ser um sintoma e pode se tornar a própria doença”, alerta o neurocirurgião Alexandre Amaral, membro da Sociedade Brasileira de Neurocirurgia Funcional e diretor médico do Centro Multidisciplinar da Dor, do Rio de Janeiro.

“Dor é subjetiva – já que cada pessoa tem uma relação única com ela –, mas não é psicológica. Bancar o forte, ignorando-a, não é o melhor caminho”, completa Roberto Heymann, reumatologista chefe do Ambulatório de Fibromialgia e assistente doutor da disciplina de reumatologia da Unifesp.

A pesquisa “Fibromialgia: além da dor”, realizada pelo Instituto Harris Interactive a pedido da Pfizer no Brasil, México e Venezuela, com 904 participantes (604 médicos e 300 pacientes), revelou que as pessoas levam muito tempo para procurar ajuda médica ao experimentarem os primeiros sintomas de fibromialgia – quadro de dor crônica e difusa. Por aqui, os pacientes demoram mais de dois anos. Os venezuelanos adiam por menos tempo o problema e procuram auxílio após quase oito meses de incômodos.

Os motivos que levam a essa postergação variam: no Brasil e no México, a maioria pensa que os sintomas desapareciam sozinhos. Os venezuelanos acreditam, principalmente, que conseguiriam resolver o problema por conta própria.

A seguir os especialistas desvendam os mitos acerca desse desconforto que compromete a qualidade de vida.

Só existe um tipo de dor
MITO. A dor pode ser classificada por sua duração e intensidade. Em geral é dividida em aguda e crônica. A aguda é justamente aquela que serve de alerta ao organismo. Costuma ser localizada e geralmente é decorrente de um episódio de esforço excessivo, queda, acidente ou má postura. Já a dor crônica é incapacitante e não tem utilidade ao organismo. Inicia de forma lenta e dura mais do que três meses. A causa muitas vezes não é identificada.

Dor avaliada no início responde mais rapidamente ao tratamento
VERDADE. “Ela deve ser tratada o mais precocemente possível, com medicamentos corretos e na dose adequada. É errado tomar remédio somente quando a dor ultrapassou o limite do suportável”, diz Heymann.

Toda dor pode ser tratada com analgésicos isentos de prescrição
MITO. Existem diferentes classes de analgésicos para o tratamento das diferentes ocorrências de dor. Alguns dos medicamentos isentos de prescrição integram a classe dos Aines – anti-inflamatórios não hormonais – e são voltados para o alívio de dores agudas. Para as crônicas, há medicamentos de outras classes terapêuticas.

O uso abusivo de analgésico ou anti-inflamatório pode piorar o quadro de dor
VERDADE. A automedicação e o excesso de remédios podem levar ao agravamento da saúde do paciente. “Pode acontecer a cronificação da dor. Além disso, o uso abusivo aumenta os riscos de sangramento gastrointestinal e de morte por lesões hepáticas”, reforça Amaral.

Dor é um mal sem cura. Devo me acostumar a ela
MITO. Especialistas alertam que ela não deve ser negligenciada. Atualmente existem diversos tratamentos, desde medicamentos até cirurgias e técnicas alternativas, como massagens e acupuntura, entre outros recursos.
“Uma equipe multidisciplinar, formada por médico, fisioterapeuta, terapeuta ocupacional e psicólogo, é capaz de definir o melhor tratamento e levar ao maior alívio possível do desconforto do paciente”, diz Amaral.

Posso ignorar a dor. Uma hora ela passa
MITO. Deve-se investigar as causas do incômodo. Pesquisas apontam que a dor pode ser incapacitante, sendo uma das principais causas de falta ao trabalho e perda de produtividade. Ou seja, ignorá-la compromete a rotina e a qualidade de vida.

A dor piora com o envelhecimento
MITO. “Nem todo mundo que envelhece sente dor ou sente mais dor. Mas quanto mais velhos ficamos, mais desgaste ocorre em músculos, ossos e articulações, podendo levar a desconfortos. Várias doenças também se tornam frequentes, podendo gerar quadros dolorosos”, explica Heymann.

Dor exige repouso
DEPENDE. É preciso conhecer a causa da sua dor. O exercício na presença da dor aguda, na maioria das vezes, é contraindicado, pois pode piorar a lesão e aumentar o desconforto. “Se for uma dor muscular a região machucada deve ser poupada”, diz Heymann. Porém, o exercício costuma ajudar a controlar a dor e a aumentar a força, a flexibilidade e o condicionamento físico.
“Quanto menos movimento, mais atrofiado fica o paciente, o que pode cronificar suas dores. Estimulamos o exercício até para quem tem síndrome fibromiálgica. Claro que respeitamos a capacidade, a condição e os limites do paciente”, completa o médico do Centro Multidisciplinar da Dor.

Dores musculares e de cabeça são as mais comuns
VERDADE. Segundo o estudo O Mapa da Dor no Brasil essas são as dores que mais acometem os brasileiros – afetam 92% e 64% das pessoas, respectivamente, pelo menos alguma vez na vida.

Hábitos de vida saudável podem prevenir e ajudar a lidar melhor com as dores
VERDADE. Hábitos de sono saudáveis; dieta equilibrada; manter o peso sob controle; prática regular de atividade física; cuidados com a postura no dia a dia são atitudes que devem ser incorporadas na rotina para prevenir as dores e ajudar quando o quadro já está instalado. O estado emocional da pessoa também influencia na maneira de lidar com a dor.

Por Yara Achôa 


Fonte: http://www.educacaofisica.com.br/noticias/mitos-e-verdades-sobre-a-dor

Andar de bicicleta ajuda a ter vida longa

Prática ajuda a prevenir a obesidade, o colesterol alto e a hipertensão.

A dica para ter uma vida saudável e longa é fugir do sedentarismo. Somado à prática de exercícios, vem também uma alimentação equilibrada, rica em verduras, legumes, frutas e grãos.

Para quem não gosta de se exercitar dentro de uma academia, uma boa pedida para entrar em forma é pedalar. A bicicleta ajuda prevenir a obesidade, o colesterol alto e a hipertensão.

Uma hora de pedalada ajuda o corpo a queimar de 300 a 500 calorias. Além disso, a bicicleta desenvolve os músculos inferiores, da coxa, glúteo e panturrilha.

Antes de iniciar a pedalada, é preciso preparar a bicicleta. A altura do banco deve ser regulada para que, quando a perna estiver na posição mais distante, o joelho fique levemente flexionado.

Ele deve ser alinhado com a ponta do guidão. E a distância entre o selim e o guidão deve ser a soma do antebraço mais a mão estendida, de forma que o cotovelo fique encostado na ponta do selim.

Fonte: http://www.educacaofisica.com.br/noticias/andar-de-bicicleta-ajuda-a-ter-vida-longa

Mastigação influencia no processo de emagrecimento

Mastigar bem os alimentos ajuda a dar saciedade

No vale-tudo da beleza e do corpo perfeito, muitas pessoas investem na academia, cirurgias plásticas, remédios e dietas malucas. Há até quem controle a alimentação com rigidez para conseguir enxugar a silhueta, sem se importar com a digestão em si. Segundo Gerson Köhler, ortodontista e ortopedista-facial da clínica que leva seu nome, da capital paulista, a forma como os alimentos são ingeridos conta muitos pontos na hora de lidar com a balança.

O profissional explicou que a mastigação é o princípio do processo digestivo e ajuda no emagrecimento. "A atuação da saliva junto aos alimentos facilita a digestão, já que eles chegam pré-digeridos ao estômago. O bom funcionamento intestinal é um dos pilares do emagrecimento saudável", justificou.

O processo digestivo influencia ainda a absorção dos nutrientes e quanto melhor ela for, maior será a assimilação de vitaminas, proteínas, sais minerais etc. "E quanto mais o organismo assimilar esses nutrientes, maior será a saciedade e menor a vontade de comer compulsivamente", esclareceu Köhler.

"Comer tem que ser uma atividade consciente. O cérebro leva de 15 a 20 minutos para ativar o mecanismo de saciedade, que sinaliza o momento certo de parar de comer. Assim, o indivíduo ingere mais do que necessita e acaba engordando", contou o ortodontista, que lembrou que parte dos problemas digestivos começam com a mastigação adequada. Quem apresenta deficiências na mastigação e, conseqüentemente, na saciedade, pode recorrer ao uso de um aparelho bucal que reduz a quantidade de comida consumida, segundo Köhler. "São dispositivos intra-orais, criados para melhorar a qualidade da mastigação dos alimentos e reduzir a quantidade de comida ingerida a cada refeição. Eles devem ser prescritos por um profissional habilitado e fazem parte de todo um tratamento que auxilia no emagrecimento", finalizou. 


Fonte: http://www.educacaofisica.com.br/noticias/mastigacao-influencia-no-processo-de-emagrecimento

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Atividade Física depois das 22h. Faz mal?

Antes de treinar à noite, é preciso avaliar se isso não vai atrapalhar o sono e a alimentação

Essa dúvida é bastante comum, principalmente nas grandes metrópoles, onde o tempo para as pessoas se dedicarem aos cuidados com a saúde é bastante escasso. Assim, quando se fala em busca do bem-estar, cada vez mais a atividade física fica em último plano. Já aqueles que conseguem enxergar os benefícios dos exercícios muitas vezes precisam encarar a sessão de treino em horários alternativos, como após às 22h.

Faz mal? Não. Porém, o aluno que escolhe esse momento para se exercitar precisa passar por uma avaliação de todos os seus hábitos de vida, especialmente aqueles relacionados a uma famosa tríade: sono, alimentação e sessões de treinamento (e os elementos não estão nessa ordem à toa).

Pensando em quem deseja treinar tarde da noite, primeiramente é preciso analisar o descanso. Afinal, ao iniciar um treino depois das 22h, entende-se que esse só terminará por volta das 23h.

Após esse período ainda é preciso esperar de duas a três horas para ocorrer uma redução nos níveis de adrenalina e noradrenalina, hormônios liberados durante o treino e que deixam os indivíduos em estado de alerta. Ou seja: só depois disso tudo é possível relaxar e “pegar no sono”. Aí vem o dilema: a que horas esse aluno vai acordar?

Há estudos comprovando que as pessoas devem dormir, em média, oito horas por dia. É claro que há aqueles que se sentem bem com cinco horas de sono, enquanto outros precisam de nove horas. Independente disso, se o aluno não consegue descansar o suficiente, deve procurar uma forma de repor esse tempo. Pode tentar dar um cochilo após o almoço (conhecido como sesta), dormir até mais tarde ou até mesmo em outros horários. Isso porque se o sono não estiver em dia, certamente a tríade ficará desestabilizada. Dessa forma, mesmo que se tenha uma dieta equilibrada e uma excelente sessão de treino, os benefícios das atividades não serão satisfatórios.

Por falar em alimentação, vale ressaltar que após o encerramento do treino é preciso realizar uma refeição completa para repor os nutrientes utilizados na atividade física (leia-se: carboidrato, proteína e gordura). As porções, é claro, dependem do planejamento nutricional de cada aluno, mas não devem ser exageradas, já que a digestão ocorrerá nas duas horas que antecedem o sono.

Uma dica para não encher o prato é fazer uma refeição leve no momento pré-treino. Se levar em consideração a harmonia desses fatores (sono, alimentação e sessão de treino), os resultados da malhação serão alcançados, independente do horário em que ela aconteça.

Por Antônio Martins


Fonte: http://www.educacaofisica.com.br/noticias/atividade-fisica-depois-das-22h-faz-mal

CAMPANHA PELA JORNADA DE TRABALHO DE 30 HORAS PARA A ENFERMAGEM

 ENFERMAGEM VALE A VIDA.
 JORNADA DE 30 HORAS SEMANAIS PARA OS TRABALHADORES DA ENFERMAGEM BRASILEIRA
 
A Enfermagem congrega Enfermeiras(os), Técnicas(os) e Auxiliares de Enfermagem. É a única profissão que permanece na assistência durante as 24 horas, nos 365 dias do ano, sendo essencial na organização e funcionamento de todos os serviços de saúde, públicos e privados.
 
A Jornada de 30 horas é uma luta pela valorização e dignidade dos trabalhadores da Enfermagem, maior força de trabalho na saúde, mais de um milhão e trezentos mil trabalhadores, responsáveis por grande parte das ações de prevenção de doenças e promoção da saúde no Brasil.
 
Ressalte-se que a Enfermagem é formada majoritariamente por mulheres que, além das atividades profissionais, cumprem dupla ou tripla jornada diária de trabalho, pois assumem, também, as responsabilidades no âmbito doméstico e familiar.
 
Atualmente, o desafio é a construção de um sistema de saúde universal, equânime, integral e resolutivo. Para tanto, torna-se imprescindível melhorar as condições de trabalho e promover a qualidade de vida dos trabalhadores para se alcançar a melhoria nas ações e serviços de saúde.
 
Outro desafio brasileiro é a criação de novos postos de trabalho, inclusive para enfrentar a crise econômica e financeira que já provoca ameaças no âmbito mundial. Para a maioria dos países, uma das estratégias de enfrentamento dessa crise é a redução da jornada de trabalho.
 
As organizações representativas da Enfermagem brasileira reivindicam a imediata regulamentação da jornada dos trabalhadores da Enfermagem.
 
A Jornada de 30 horas é um direito dos trabalhadores da Enfermagem, pois estão expostos aos riscos ocupacionais inerentes à sua atividade profissional. Garantir condições adequadas de trabalho e um atendimento resolutivo aos usuários é um dever dos gestores do sistema de saúde.
 
Para que os trabalhadores da Enfermagem possam acolher e cuidar bem das pessoas, precisam estar qualificados profissionalmente e preparados emocionalmente e fisicamente.
 
Assim, a Jornada de 30 horas é uma necessidade.
 
A Organização Internacional do Trabalho (OIT) da Organização das Nações Unidas (ONU) recomenda a Jornada de 30 horas, argumentando que é o melhor para pacientes e trabalhadores da saúde do mundo inteiro.
A II Conferência Nacional de Recursos Humanos para a Saúde de 1993 propôs que, "considerando a natureza da atividade em saúde, a jornada máxima de trabalho para os trabalhadores de saúde seja de 30 horas semanais".
 
Todas as últimas conferências nacionais, estaduais e municipais de saúde têm aprovado a Jornada de 30 horas semanais para os trabalhadores da área.
 
Não dá mais para esperar, a Enfermagem precisa conquistar este direito: 30 horas semanais de trabalho.
 
Associação Brasileira de Enfermagem – ABEn
Conselho Federal de Enfermagem – COFEN

Varizes: sobrecarga física está entre as causas do aparecimento

Exercícios monitorados, evitar anticoncepcionais e tabagismo e manter o peso adequado são formas de prevenção e tratamento.
 
Obesidade, uso de anticoncepcionais orais, sobrecarga física e tabagismo. Esses são alguns dos fatores que motivam o aparecimento de varizes.

Com a chegada do verão a preocupação estética aumenta, já que a alta temperatura favorece a dilatação dos vasos. No entanto, existem algumas formas de prevenir ou aliviar os sintomas desse mal que atinge um terço da população no país.

Uma pesquisa feita recentemente pelo laboratório alemão Boehringer Ingelheim mostrou que os mais afetados são mulheres e profissionais que trabalham muito tempo em pé ou sentados.

Em entrevista, o médico cardiologista Heron Rached esclarece algumas dúvidas sobre o tratamento e ressalta que manter o peso ideal é uma das formas de evitar que as varizes apareçam.

Como surgem as varizes?

As varizes são dilatações ou tortuosidades anormais nas veias do corpo. Em geral surgem como resultado de uma sobrecarga no trabalho do vaso, podendo ser ocasionada pela obesidade, envelhecimento, uso de anticoncepcionais orais, tabagismo, sobrecarga física e outras causas de menores relevâncias que, quando somadas, revestem-se de importância. A hereditariedade está também relacionada com aparecimento das varizes.

Quais são os tipos de varizes?

Primárias - quando surgem como resultado de uma expressão genética (hereditariedade)
Secundárias - quando surgem como resultado de outras doenças, condições clínicas inadequadas ou ações de medicamentos.

Por que elas aparecem mais no verão?

A alta temperatura no verão favorece a dilatação dos vasos. O paciente apresenta uma condição clínica onde as válvulas, estruturas internas das veias, mostram-se incompetentes no seu papel de evitar o retorno de sangue para a periferia. Esse processo de vasodilatação, induzida pelo calor, promove o aparecimento de novas varizes, bem como o agravamento daquelas já existentes.

Existe alguma forma de prevení-las ou eliminá-las completamente?

Manter o peso adequado para sua estatura, evitar uso de anticoncepcionais orais, combate ao tabagismo e prática monitorada de atividades físicas formam um pacote de recomendações para a prevenção e tratamento. No entanto, em alguns casos, o tratamento cirúrgico poderá ser indicado.

Qual é a melhor maneira de amenizar os sintomas?

Sob o aspecto clínico, as medidas de prevenção acima citadas, uso de meias elásticas devidamente prescrita pelo seu médico e alguns medicamentos mostram-se como medidas eficazes no tratamento de varizes. Deixar as pernas em posição inclinada em 30º após um dia cansativo ou atividade física exacerbada também ajuda a saúde vascular.

Folhas de Vitis Vinifera [espécie de videira mais cultivada para a produção do vinho na Europa] ajudam mesmo a combatê-las?

Temos bons resultados em nossa prática clínica no alívio dos sintomas de dor, cansaço e inchaço nas pernas. Os melhores resultados são obtidos nas fases iniciais da doença.

Uso de roupas apertadas pode contribuir para o aparecimento ou piorar as varizes?

Sim. Por isso, durante o verão, recomendamos o uso de roupas frouxas e confortáveis.


Fonte: http://www.educacaofisica.com.br/noticias/varizes-sobrecarga-na-atividade-fisica-esta-entre-as-causas-do-aparecimento

Andar de bicicleta alivia o estresse e fortalece músculos e articulações

Além de ser vantajosa para o meio ambiente, prática faz bem para a saúde. Especialistas dão dicas para pedalar de maneira segura e saudável. 
 
Tirar a bicicleta do fundo da garagem pode ser uma boa ideia para a saúde. Além de ser uma prática vantajosa para o meio ambiente, pedalar melhora o sistema cardiorrespiratório, alivia o estresse mental, queima calorias e fortalece os músculos e as articulações.

O ciclista consegue trabalhar no mesmo exercício musculaturas diferentes: quadríceps, musculatura posterior da coxa, panturrilha, glúteos, musculatura abdominal e extensores da coluna. Até os músculos do ombro, braço e antebraço são desenvolvidos no ciclismo.

Mas pedalar requer atenção e cuidados. Uma bicicleta mal ajustada ou um erro de postura pode causar sobrecarga mecânica e conseqüentemente provocar dores na coluna lombar, cervical, joelhos, tornozelos e pés, além de formigamento nas mãos.

O preparador físico José Rubens D’Elia sugere que o ciclista se sinta confortável e não precise forçar a coluna durante a pedalada.

Segundo o ortopedista Ivan Rocha, para saber se o selim está ajustado corretamente, o cano da bicicleta deve estar de 10 a 13 centímetros à mostra. O ideal é que o selim esteja na horizontal, apesar de alguns ciclistas preferirem inclinar levemente a parte de trás para evitar dormência na virilha. O importante é que o quadril não oscile durante a pedalada.

É importante lembrar que o guidão em “U” só é indicado para profissionais em corridas especiais e não deve ser usado no dia-a-dia porque pode prejudicar a dirigibilidade e a postura.

A postura, aliás, é um fator que merece atenção na hora de pedalar. De maneira geral, a coluna lombar deve ficar em um ângulo de 30 a 40 graus com um bom apoio das mãos. Se tiver encurvada demais, pode gerar dor nos ombros.

Kit Básico do Ciclista

Garrafa de água: garante a hidratação durante a atividade, repondo o líquido perdido pelo suor
Capacete: cores claras são mais indicadas e devem se ajustar bem à cabeça
Protetor solar: use o produto no rosto e nas demais partes do corpo expostas ao sol
Silicone protetor: proteja a região perineal de traumas repetitivos
Luvas: protegem as mãos em casos de queda e devem ter acolchoamento no centro da mão
Óculos: protege a visão e evita a cegueira instantânea no caso de olhar para o sol

No caso de pedalar à noite, o ciclista deve usar roupas claras e reluzentes, além de ter uma luz traseira conectada à bicicleta ou cinto, para que seja visto à distância.

Os obstáculos nas ruas também são perigosos, então é preciso ficar atento a tampas de bueiros, óleo, areia e pedras na pista, além de outros ciclistas que possam aparecer.

Para não desviar a atenção, o ideal é não utilizar fones de ouvido que podem bloquear sons que precisam ser ouvidos para dirigir defensivamente.

Se a intenção da prática é queimar mais calorias, o ciclista deve optar pela marcha lenta e pedaladas mais rápidas para não sobrecarregar os joelhos. Para exercitar os músculos, as mãos e o corpo devem ser deslocados com frequência para modificar a angulação das costas, pescoço e braços.

Vale lembrar que a bicicleta é um veículo, portanto, é essencial conhecer todos os sinais de trânsito. O uso da ciclovia ou ciclofaixa é obrigatório: quando elas não existirem, pode-se usar o acostamento ou a faixa de rolamento, no mesmo sentido de circulação regulamentado para a via. Para um bom relacionamento com os motoristas, o ciclista pode utilizar sinais de mão para alertar sobre mudanças de direção que pretende fazer.

Caso a pedalada na rua não seja possível, transformar a bicicleta em uma bicicleta ergométrica é uma opção. Um aparelho conhecido como "rolo de treino" ou "rolo de apoio", colocado na roda traseira, pode ajudar o ciclista a subir na bicicleta e pedalar sem sair do lugar. A vantagem é que essa ferramenta custa de R$ 400 a R$ 800, enquanto uma bicicleta ergométrica custa em média R$ 1.500 - praticamente três vezes mais cara. Ou seja, por um terço do preço, é possível fazer uma adaptação que permite pedalar em dias de chuva, sem pegar trânsito e longe da poluição.

É fundamental que o ciclista faça uma revisão periódica na bicicleta: verifique os freios e a calibragem dos pneus; observe e corrija, se necessário, folgas das partes móveis como a roda, caixa de direção e pedais.

Fonte: http://www.educacaofisica.com.br/noticias/andar-de-bicicleta-alivia-o-estresse-e-fortalece-musculos-e-articulacoes

Homens perdem peso mais fácil porque têm até 20% mais músculos

Massa magra é motor do corpo e ajuda maior parte das reações químicas. Na menopausa e andropausa, a testosterona cai e a gordura aumenta. 
 
Os homens têm mais massa magra que as mulheres, motivo pelo qual perdem peso com mais facilidade. Isso porque os músculos são o motor do corpo e promovem a maior parte das reações químicas que transformam nutrientes em energia, o que garante a queima calórica.

Nas células musculares, organelas chamadas mitocôndrias são responsáveis pelo gasto energético. Os músculos também ajudam no metabolismo basal, que é a queima do organismo em repouso, necessária para manter o funcionamento dos órgãos vitais. Quando os homens diminuem a ingestão de alimentos e fortalecem a massa magra, aumentam ainda mais esse gasto.


Segundo os endocrinologistas Alfredo Halpern e João Eduardo Salles, a mulher concentra mais gordura no quadril, culote, bumbum, coxas, cintura e seios. Já a silhueta masculina é mais marcada na barriga.

Quando entram na menopausa, as mulheres ganham ainda mais massa gorda, que costuma se acumular no abdômen. Como o ovário para de funcionar, cai a produção de testosterona, hormônio masculino que ajuda no crescimento dos músculos.

Os homens também costumam aumentar de peso na andropausa, porque, assim como as mulheres, sofrem uma redução na produção de testosterona, adquirindo massa gorda e perdendo a magra.

O metabolismo pode ser acelerado com a atividade física, mas não é possível saber quanto tempo ele fica acima do nível, pois isso depende da intensidade do exercício.

Para aumentar o metabolismo basal e queimar calorias até dormindo, os médicos recomendaram controlar a alimentação, fazer atividade aeróbica e também musculação. Dormir bem também ajuda. Segundo Salles, quem descansa pouco e mal reduz até 36% a taxa de metabolismo basal e acaba engordando mais.

Além disso, receber leite materno na infância previne a obesidade na vida adulta, de acordo com Halpern.

Como calcular o metabolismo basal:

- 3 a 10 anos [0,085 x P + 2,033] x 239 [0,095 x P + 2,110] x 239
- 10 a 18 anos [0,056 x P + 2,898] x 239 [0,074 x P + 2,754] x 239
- 18 a 30 anos [0,062 x P + 2,036] x 239 [0,063 x P + 2,896] x 239
- 30 a 60 anos [0,034 x P + 3,538] x 239 [0,048 x P + 3,653] x 239
P = peso corporal em kg

* Essa conta não é válida para mulheres durante o período de amamentação.

-Mulher pouco ativa (taxa basal + 20% = gasto calórico diário)
-Mulher ativa (taxa basal + 30%)
-Mulher muito ativa (taxa basal + 40%)
-Homem pouco ativo (taxa basal + 25%)
-Homem ativo (taxa basal + 35%)
-Homem muito ativo (taxa basal + 45%)

Exemplo da taxa metabólica de uma mulher de 37 anos ativa: taxa basal 1.381 calorias + 30% = 1.795 calorias

Fonte:  http://www.educacaofisica.com.br/noticias/homens-perdem-peso-mais-facil-porque-tem-ate-20-mais-musculos

O professor Wendel Fren é citado no conceituado site da ABRACEBRASIL

FUTUROS MESTRES EM CIUDAD DEL ESTE

Paraguai), onde participam até o dia 23 de aulas do Mestrado em Ciências da Educação, na Universidad San Carlos/ABRACE BRASIL, parceira da ABRACE BRASL, que mantém convênio com a instituição de Ensino Superior do país Guarani.

Duas turmas estão assistindo desde segunda-feira, 11, aulas de Base Sócio-Ética da Educação, ministrada pelo professor Dr. Vilmar Capilari Rosa (turma 2011-1) e de Epistemologia I, ministrada pela professora Drª Sylvia Regina Eger.

Provenientes de vários estados do Brasil, os futuros mestres assistem às aulas nos meses de julho e janeiro ministradas por docentes doutores paraguaios e estrangeiros com destacada trajetória em âmbito nacional e internacional. Entre os objetivos do Mestrado em Ciências da Educação, o de formar profissionais da educação altamente qualificados com competências para a investigação, a docência e liderança educativa que produza aportes significativos no campo da educação.

Dois sergipanos participam do segundo encontro (o primeiro aconteceu em janeiro de 2011). O professor simãodiense Claudiano Soares de Santana (licenciado em Letras/Português e acadêmico de Direito), avaliam “como aulas qualitativas, discursivas, com seguimentos de debates, numa relação de aprendizagem exaltante”, enquanto que o professor lagartense Wendel Fren Costa dos Anjos (licenciado em Educação e acadêmico de Enfermagem) avalia estas aulas como “importantíssima para o nosso processo de ensino aprendizagem, é um momento bastante enriquecedor e irá fazer com que a gente venha atuar de melhor forma com os nossos alunos, dando um melhor suporte didático pedagógico as nossas aulas”, disse.

Claudomir Tavares (licenciado em História), professor da rede municipal em Pirambu e estadual em Propriá participa de seu primeiro encontro e assim como os colegas de Simão Dias e Lagarto, está bastante entusiasmado com o mestrado. “São novos horizontes que se descortinam”, avalia, agradecendo o incentivo e o apoio em terras paraguaias dos conterrâneos sergipanos.

Praticamente metade do Brasil está representado no Mestrado em Ciências da Educação que nos próximos dois anos qualificará os futuros mestres brasileiros que atuarão nos estados de Alagoas, Brasília, Ceará, Espírito Santo, Paraná, Pará, Pernambuco, Rondônia, Roraima, São Paulo e Sergipe. Os cursos de Mestrado (e posteriormente Doutorado) tem amparo legal através da Lei 9394/96 – Art. 48, DL nº 3196, DL nº 0800, DL nº 5518 e Ofício Circular nº 152/2005 – MEC/SESu/GAB e os habilitam para ministrar aulas em universidades e faculdades tanto do Brasil como no exterior.

Texto cedido pelo autor Claudomir Tavares
www.tribunadapraiaonline.com

Sol x atividade física: uso de protetor solar e roupas adequadas são essenciais

Os cuidados com a pele estão diretamente ligados ao rendimento do esportista, que pode ser prejudicado por queimaduras solares.

Proteger a pele precisa ser um hábito diário e para quem pratica atividade física esse cuidado deve ser redobrado. A dermatologista Annia Cordeiro Lourenço explica que durante a atividade física ao ar livre, como a corrida, por exemplo, a exposição aos raios solares é maior e a proteção precisa ser intensificada. "O sol estimula a produção de enzimas destruidoras do colágeno - o que acelera o processo de envelhecimento - e leva à mutação do DNA - o que pode causar o câncer de pele. Tanto no dia a dia quanto nos momentos de exposições intensas, o filtro protege a pele dessas reações", explica.

Na hora de escolher o protetor para a prática esportiva a indicação é optar pelos com fator de proteção mais alto, como 50 e 60, e que sejam à prova de água. "Durante os treinos a exposição solar e transpiração são maiores, por isso, é importante observar as opções no mercado que ofereçam alta proteção à prova de água", explica Annia.

Como a composição dos filtros solares varia muito e, com isso, sua eficácia, a escolha do protetor deve ser feita com a ajuda de um dermatologista que irá avaliar o tipo de pele e prescrever a melhor opção. "Pessoas com pele oleosa devem optar pelas versões em gel, gel-creme ou fluidos, enquanto as peles mais secas e com sinais do tempo os cremes", destaca a dermatologista.

O protetor solar – mesmo em dias nublados – deve ser reaplicado a cada duas horas e em todas as partes do corpo, inclusive as orelhas. Além disso, também é aconselhável o uso de boné e roupas leves, mas com mangas longas que protegem mais o corpo da exposição solar. Alguns tecidos já possuem proteção contra raios ultravioleta e são usados em camisetas e bonés, o que aumenta a proteção contra os efeitos nocivos do sol.

Pós-sol Os cuidados com a pele estão diretamente ligados ao rendimento do esportista, que pode ser prejudicado por queimaduras solares. "Como toda agressão ao corpo, a queimadura produz um estresse físico que o organismo precisa vencer. Isso aumenta a desidratação e piora o rendimento do atleta", comenta Annia.

Para tratar as queimaduras, o ideal é fazer compressas frias com chá de camomila ou água mineral. A água thermal na versão aerosol também é indicada, além de anti-inflamatórios via oral e corticóides tópicos, mas essas soluções só devem ser usadas com a indicação de um especialista.

A alimentação e o consumo de água também têm papel importante no desempenho dos esportistas e na proteção da pele. "Alimentos com substâncias antioxidantes ajudam a manter a pele saudável, pois o estresse oxidativo desencadeado pelos treinos e exposição ao sol leva ao envelhecimento. Beber muita água e adotar uma alimentação saudável também são fundamentais nesse processo", finaliza Annia.

Fonte: http://www.educacaofisica.com.br/noticias/sol-x-atividade-fisica-o-uso-do-protetor-solar-e-roupas-adequadas-sao-essenciais-para-se-proteger

CONFEF se pronuncia sobre Ação em Defesa da Educação Física na Escola

Precisamos com urgência do apoio de todos que, comprometidos com a Educação Física Escolar, ajudem a reforçar nosso compromisso com uma Educação de qualidade. 
 
CONFEF SE PRONUNCIA: Ação Declaratória tramita em Brasília

Em maio, o CONFEF propôs uma Ação Declaratória em face da União Federal (MEC/CNE), alegando que o artigo 31 fere a Lei Federal n° 9.696/98. A Ação Declaratória está tramitando na 20ª Vara Federal da Seção Judiciária do Distrito Federal e solicita nova redação para o artigo, de forma que os componentes curriculares de Educação Física fiquem a cargo exclusivo dos profissionais licenciados em Educação Física, em respeito à Constituição Federal e à Lei 9.696/98.

O CONFEF apóia esta e qualquer iniciativa que tenha como objetivo a valorização do Profissional de Educação Física e a defesa do direito da sociedade de ser atendida com qualidade!

Entenda o caso:

Em dezembro de 2009 o Conselho Nacional de Educação homologou uma Resolução fixando as diretrizes curriculares nacionais para a Educação Básica no Brasil.

No artigo 31 desta Resolução (nº 07/ 2010), o texto expõe que as escolas de Ensino Fundamental 1 (1ª a 5ª série) não necessitam contratar professores graduados para as aulas de Educação Física (disciplina obrigatória) e autoriza professores regentes a ministrarem as aulas em questão, os mesmos professores das aulas de Português, Matemática ou qualquer outra matéria .

Indignados, o Conselho Regional de Ed. Física do Rio de Janeiro - CREF1, o SINPEF/RJ (Sindicato de Profissionais de Ed Física do Rio de Janeiro) e a CEEF-Br (Confederação de Estudantes de Educação Física) publicaram um Abaixo-Assinado On Line em Defesa da necessidade de Profissionais de Educação Física na Escola,coletando assinaturas para assim compor um documento válido.

O objetivo desta ação visa encaminhar ao Congresso Nacional o repúdio a esta Resolução promovendo a defesa da Educação Física Escolar, o compromisso com a Educação Brasileira de qualidade e a valorização do Profissional da Educação Física graduado.

Se você é Profissional de Educação Física ou envolvido com a Educação Brasileira de qualidade, não fique de fora deste movimento.

Leia o trecho da Resolução:

"Resolução CNE/CEB nº 07/ 2010 - Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental de 9 (nove) anos

Art. 31 Do 1º ao 5º ano do ensino fundamental, os componentes curriculares Educação Física e Arte poderão estar a cargo do professor de referência da turma, aquele com o qual os alunos permanecem a maior parte do período escolar, ou de professores licenciados nos respectivos componentes."


CLIQUE AQUI E ASSINE a Petição On Line em Defesa da Educação Física na Escola

Fonte: http://www.educacaofisica.com.br/noticias/abaixo-assinado-on-line-em-desfesa-da-educacao-fisica-na-escola

Mulheres sofrem mais de escoliose

Traumatologistas afirmam que a prática de natação terapêutica bem programada e planejada gera resultados eficazes.

As pessoas que sofrem de escoliose apresentam uma curvatura da coluna. "A escoliose é uma deformidade da coluna vertebral nas três dimensões, ou seja, nos planos coronal, sagital e axial", disse José Fernández Alen, neurocirurgião do Hospital USP San Camilo de Madri (Espanha).

Segundo explica este especialista em neurocirurgia da coluna, existem três tipos de escoliose em função de sua origem: idiopática, neurogênica e escoliose degenerativa do adulto.

"A escoliose idiopática, ou seja, a de causa desconhecida, é a mais frequente com diferença", comentou. "Ela acontece de maneira mais habitual durante a adolescência e tem uma prevalência de entre 2% e 4% da população, se forem levadas em conta para este dado as curvas maiores de dez graus", afirmou o especialista.

"Este tipo de escoliose é mais comum em meninas que em meninos. De fato, elas são afetadas até seis vezes mais que os homens. Também há escoliose idiopática em idades mais adiantadas, mas são mais raras", sustentou.

A escoliose neurogênica, por sua vez, "tem sua origem em problemas neurológicos como siringomielia, diastematomielia, medula ancorada e tumores intramedulares. Costuma se apresentar e progredir de maneira rápida e se apresenta com uma dor intensa, sobretudo noturna", explicou José Fernández.

"A escoliose degenerativa do adulto acontece como consequência da degeneração assimétrica dos discos, da osteoporose e das fraturas vertebrais produzidas por tal osteoporose", disse.

"A previsão depende da causa, localização e severidade da curvatura. No caso dos mais jovens, quanto maior for esta, maiores serão também as probabilidades que o problema piore uma vez terminado o crescimento", advertira, os especialistas do site MedLinePlus.

Quando se deve suspeitar?

Pode-se suspeitar que uma pessoa sofre de escoliose quando se observa uma musculatura desigual de um lado da coluna vertebral, quando há uma costela ou uma omoplata proeminente devido à rotação da caixa torácica, se os ombros estão em altura diferente, os quadris ou se o comprimento das duas pernas não é igual.

"Nas mulheres, um tamanho assimétrico ou a localização das mamas em alturas diferentes também poderia ser um sinal de escoliose", declarou Jose Fernández. "Nestes casos se deve consultar o médico, que fará as explorações oportunas", recomendou o especialista.

A gravidade da escoliose se mede em graus e estes são calculados mediante uma radiografia. "Um adolescente com esqueleto imaturo e uma curva de mais de dez graus deve ser acompanhado com radiografias a cada seis meses. Mas se a curva tem mais de 20 graus, serão realizadas radiografias a cada quatro meses", disse o médico.

"Se uma curva de 20 graus demonstra uma progressão de mais de cinco graus em um intervalo de entre quatro e seis meses e ao paciente lhe resta pelo menos um ano de crescimento, se deve aplicar um tratamento com órtese externa, ou seja, com colete ortopédico", disse o neurocirurgião.

Também se deve usar o colete nos casos de pacientes com esqueleto imaturo nos quais tenha sido diagnosticada uma escoliose de entre 30 e 40 graus. No entanto, se apesar desta medida apresentarem curvas superiores a 40 graus, a solução é uma correção cirúrgica.

Mediante o espartilho nos casos mais leves ou com cirurgia nos graves, "o tratamento pode conseguir uma correção praticamente completa da doença", disse José Fernández.

"Pode-se fazer uma lista interminável de opções de tratamento alternativo, mas só alguns poucos superaram os testes baseados na evidência científica", advertiu.

O especialista destacou também que "muitos estudos demonstraram a ineficácia de exercícios, manipulação, estímulos elétricos e remédios para corrigir a curvatura ou freá-la".

"Apesar de o exercício ser benéfico para manter um bom tônus muscular e uma boa função pulmonar e cardíaca, não há evidência que tenha efeitos na progressão da curva. No entanto, pode ajudar a reduzir o desconforto", afirmou.

No entanto, alguns traumatologistas recomendam a quem sofre de escoliose que pratique natação.

Segundo comentou Mario Lloret, especialista em medicina da educação física e do esporte, no relatório "Natação e Escoliose", "a natação terapêutica bem programada e planejada é um método contrastado e eficaz, complementar à ação médica frente aos desvios das costas".

Fonte: http://www.educacaofisica.com.br/noticias/mulheres-sofrem-mais-de-escoliose