quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

Pesquisa revela que correr na água gasta mais calorias que na areia

Pesquisa revela que correr na água gasta mais calorias que na 
areia

Correr dentro da água, com flutuadores e acessórios, é uma excelente opção para entrar em forma sem enfrentar o calor da rua ou de salas de running.

O interesse pela corrida só aumenta. Tanto que a última Maratona do Rio, com três provas diferentes, teve 20 mil corredores. Mas qual é o melhor lugar para correr e queimar calorias? Esteira, asfalto, areia da praia ou piscina. Isto mesmo, piscina. Correr dentro da água, com flutuadores e acessórios, é uma excelente opção para entrar em forma sem enfrentar o calor da rua ou de salas de running. O ideal, antes de acelerar, é saber os prós e contras de cada terreno ou ambiente.

A escolha dependerá do objetivo e da fase de treinamento do praticante, ensina Guto Ferrari, coordenador de running da academia Velox Fitness. E, quanto mais ele puder variar, com a orientação de um profissional de Educação Física, melhor o resultado.

— Assim como na musculação, na corrida é preciso mudar com frequência o programa de treino e, se possível, o ambiente. Na esteira, principalmente no caso de iniciantes, é mais fácil controlar o ritmo. Quem se exercita nas ruas sem estar preparado para isso só tem três velocidades: caminhada, trote e corrida desesperada — comenta Ferrari.

Qualquer que seja a modalidade, há benefícios e cuidados a serem tomados, diz o treinador Vinicius Zimbrão, atleta da equipe Oskalunga de corrida de aventura. Na esteira, o ambiente é controlado: ela permite usar diferentes velocidades e inclinações e causa menos impacto nas articulações.

Só que a esteira não reflete a realidade. Por exemplo, diferentemente do asfalto, o corpo não se desloca em relação ao ambiente, e o cenário é entediante. Porém, no asfalto, temos um maior impacto nas articulações e mais acidentes.

— Na areia da praia, o corredor sofre menos impacto nos tornozelos, nos joelhos, no quadril e na coluna, há maior exigência dos músculos das pernas e das coxas e se trabalha mais o equilíbrio. Por isso, há maior gasto calórico do que no asfalto, o que permite uma maior perda de peso. É também um bom ambiente para melhorar o condicionamento e a velocidade nas corridas em asfalto. O lado ruim é o maior perigo de de cortes, calos, bolhas e desidratação. Como a areia requer maior esforço, não é terreno indicado para sedentários ou iniciantes, especialmente os com problemas posturais, devido à inclinação — diz Zimbrão.

Já o treinador Cleber Guilherme, do Centro de Excelência Esportiva do Ibirapuera, afirma que o melhor terreno para correr é gramado ou trilha de terra batida. Estes pisos absorvem até 30% do impacto, o que é bastante, pois cada passada causa sobrecarga nas articulações de até três vezes o peso do próprio corpo:

— A queima de calorias está mais associada à intensidade do que ao terreno.

Fonte: http://educacaofisica.com.br/index.php/esportes/canais-esportes/outras-modalidades/21062-pesquisa-revela-que-correr-na-agua-gasta-mais-calorias-que-na-areia-

domingo, 12 de fevereiro de 2012

Esporte melhora desempenho escolar de crianças

Prática esportiva deve ser estimulada na criança sempre de forma lúdica, eles precisam ter prazer e se pertir.

Com a reorganização da agenda dos pequenos devido à volta às aulas, chegou o momento ideal de escolher um esporte para fazer parte do cotidiano das crianças ao longo do ano. Além de prevenir a obesidade e as doenças cardiovasculares na vida adulta, promover a socialização e ensinar bons hábitos de vida, pesquisa recente apontou que crianças que praticam esportes possuem melhor desempenho na escola.

Após analisar mais de 800 artigos científicos sobre o tema, pesquisadores holandeses concluíram: estudantes que praticam atividade física alcançam melhores avaliações cognitivas, ou seja, é como se conseguissem prestar melhor atenção na sala de aula e nos estudos em casa. O pediatra Jose Luiz Setubal, do Hospital Infantil Sabará, explica: nadar, pedalar, jogar bola são atividades que melhoram a oxigenação cerebral, a comunicação entre as células nervosas e as sinapses.

“Por meio de variáveis fisiológicas é possível provar que a atividade física interfere no metabolismo, no aumento do fluxo sanguíneo e até na atividade elétrica do cérebro. Além disso, o esporte estimula a secreção de substâncias, como a endorfina cujo efeito também é positivo a nível cerebral”, detalha o médico.

A prática esportiva deve ser estimulada na criança sempre de forma lúdica, segundo o pediatra, eles precisam ter prazer, se pertir. Também é preciso levar em conta as fases do desenvolvimento. A maturidade biológica deve ser respeitada e como varia para cada criança, é importante antes consultar um médico para identificar o ritmo biológico de crescimento de cada jovem.
Até os 3 anos, a criança está em pleno desenvolvimento motor, deve-se incentivar atividades como brincadeiras. Dos 4 aos 7 anos, é aconselhável que elas corram, pulem, subam em brinquedos. Dos 8 aos 11 anos, já é possível optar por um esporte favorito, mas sem competição para evitar conflitos emocionais. Dos 12 aos 14 anos, pode ocorrer o início do treinamento profissional, visando resultados, cuidados para evitar lesões e sobrecarregar os grupos musculares.

Fonte: http://www.educacaofisica.com.br/index.php/escola/canais-escola/educacao-fisica-escolar/20971-esporte-melhora-desempenho-escolar-de-criancas

Refrigerante diet aumenta risco de ataque cardíaco e derrame

Aqueles que bebem diariamente refrigerante diet são 43% mais propensos a terem problemas de saúde

Uma nova pesquisa desenvolvida pela University of Miami Miller School of Medicine e pela Columbia University Medical Center aponta que beber uma única lata de refrigerante diet todos os dias pode aumentar o risco de um ataque cardíaco ou um acidente vascular cerebral. Além disso, as bebidas, que são consideradas teoricamente como mais saudáveis, podem criar danos ao fígado e diabetes. As informações foram publicadas pelo Daily Mail

Os pesquisadores afirmaram que aqueles que bebem refrigerante diet são 43% mais propensos a terem esses problemas de saúde do que aqueles que não bebem. Uma análise prévia dessas bebidas mostrou que esses refrigerantes, que têm uma grande quantidade de adoçantes artificiais, também podem causar doença hepática semelhante à causada pelo alcoolismo crônico.

Bebidas diet gaseificadas são comercializadas como uma opção saudável porque têm menos calorias do que os refrigerantes normais, mas seus benefícios à saúde permanecem obscuros, com algumas pesquisas que sugerem que eles acionam ainda mais o apetite das pessoas.

Pesquisa

A equipe de investigação estudou todos os tipos de refrigerantes consumidos pelos 2.564 participantes, durante um período de 10 anos.

Segundo pesquisadores, os mecanismos pelos quais os refrigerantes podem afetar eventos vasculares não são claro.

Fonte: http://www.educacaofisica.com.br/index.php/ciencia-ef/canais-cienciaef/nutricao-hidratacao/20989-refrigerante-diet-aumenta-risco-de-ataque-cardiaco-e-derrame

Correr reduz a depressão pela metade

Pesquisa da Universidade Southwestern diz que correr três vezes por semana é tão eficaz quanto os antidepressivos
Assim confirmou o doutor Trivedi, diretor do programa de pesquisa sobre transtornos do humor da Universidade Southwestern, do Texas: correr três vezes por semana é tão eficaz quanto os antidepressivos.

Pela primeira vez uma equipe conseguiu demonstrar que a prática de exercícios aeróbicos durante 30 minutos ao menos três dias na semana diminui quase pela metade os sintomas de uma depressão moderada. Esta impressionante descoberta é especialmente importante para os 150 milhões de pessoas em todo o mundo que sofrem com o mal. E tem mais, apenas 23% dos afetados buscam tratamento para a doença e só 10% recebe a terapia adequada.

A pesquisa observou, durante três anos, 80 pessoas, de 20 a 45 anos, com sintomas moderados de depressão. Os participantes foram divididos em quatro grupos distintos que realizavam exercícios em diferentes intensidades.

Os indivíduos que praticaram exercícios aeróbicos de maneira moderada ou intensa - cerca de 30 minutos - durante três a cinco dias por semana, experimentaram uma redução de 47% de seus sintomas depressivos após 12 semanas.

Por outro lado, nos participantes que realizaram atividade física de menor intensidade três dias na semana, os sintomas de depressão diminuíram cerca de 30% e no grupo que realizou exercícios de flexibilidade durante 15-20 minutos, a porcentagem foi de 29%.

Esta positiva resposta, graças aos exercícios, experimentada pelos pacientes com depressão é comparável aos resultados obtidos com medicamentos antidepressivos ou mesmo à terapia de comportamento cognitivo, explicam os investigadores.

Por exemplo, num estudo realizado pelo Instituto Nacional de Saúde Mental nos Estados Unidos, ficou comprovado que a diminuição dos sintomas depressivos era de cerca de 36% e no caso da terapia com remédios, uma redução de aproximadamente 42%.

Ainda que existam numerosos tratamentos para fazer frente à depressão, muitas pessoas ainda custam a procurar ajuda porque muitas vezes há preconceito e o estigma social relacionado a esse tipo de doença. O exercício oferece um tratamento alternativo para estes pacientes e, além do mais, pode ser recomendado a quase todos eles, porque não geram efeitos colaterais maléficos.

Fonte: http://www.educacaofisica.com.br/index.php/voce-ef/98-saude-bem-estar/20991-correr-reduz-a-depressao-pela-metade