quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

MANUAL ADMINISTRATIVO DE ENFERMAGEM

Segue abaixo o link:
http://www.ufmt.br/ufmt/site/userfiles/MANUAL_ADM_TOTAL.pdf

Material de suma importância para a parte administrativa na Enfermagem.

terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

Oito cuidados que o paciente com diabetes deve ter ao praticar exercícios físicos

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Atividade física é capaz de reduzir a dose necessária de insulina e medicamentos.
Aplicação de insulina, dieta rígida, avaliações constantes da glicemia: conviver com o diabetes não é tarefa das mais fáceis. Mas são justamente esses cuidados que tornam a vida dos 10 milhões de brasileiros que, segundo o Ministério da Saúde, possuem a doença com muito mais qualidade. "Com os devidos cuidados, a pessoa com diabetes pode fazer tudo o que uma pessoa saudável é capaz de fazer, inclusive exercícios físicos", explica o endocrinologista Sérgio Vêncio, da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM).

A atividade física faz parte do tratamento não farmacológico, aquele que vai além dos remédios. "O exercício auxilia no ajuste do controle glicêmico e reduz a dose necessária de insulina e medicamentos orais, além de diminuir o percentual de gordura e aumentar a massa magra", conta a educadora física Luciana Mendonça Arantes, do Centro Avançado de Recuperação e Estética Rio Claro (CARE). Aproveite o dia Mundial do Diabetes (14 de novembro) para calçar o tênis e correr para a academia, mas com todos os cuidados necessários. Nós te contamos quais são.

Auxílio profissional

Consultar um médico antes de iniciar uma atividade física é um cuidado obrigatório para qualquer pessoa. Para o paciente de diabetes, vale o mesmo. O endocrinologista Sérgio Vêncio conta que o aval médico é ainda mais importante para quem tem risco para doença cardiovascular ou mais de 40 anos. A atividade física deve ser preferencialmente supervisionada por educador físico, o profissional apto a definir intensidade, duração e o tipo de exercício físico, tornando-o mais eficiente e seguro. Mas o especialista recomenda: "Nos casos em que não for viável o acompanhamento desse profissional, a atividade física não deve ser evitada, mas realizada de acordo com a recomendação médica".

Tempo e frequência

Nada de passar horas na academia, segundo a educadora física Luciana Mendonça, 60 minutos de exercícios físico diários, com frequência de no mínimo três vezes por semana, são comprovadamente suficientes para melhorar os níveis de glicose no sangue do paciente. Mas se você gosta de malhar, não existem limitações. O portador de diabetes - devidamente controlado - pode praticar exercícios durante o mesmo tempo, frequência e intensidade que qualquer outra pessoa.

Para controlar a glicemia

A endocrinologista Vivian Estefan, do Complexo Hospitalar Edmundo Vasconcelos, conta que a redução dos índices de glicemia é um dos efeitos mais significativos da atividade física no diabetes. A glicose é fonte predominante de energia nos 30 primeiros minutos de exercício. Assim, a atividade física tem função parecida com a insulina quanto à utilização de glicose pela célula.

A realização de exercícios físicos estimula a secreção de alguns hormônios, como o cortisol e o GH (hormônio do crescimento). Em consequência, o fígado produz glicose, o que pode aumentar a glicemia. Por outro lado, o exercício aumenta a sensibilidade dos tecidos corporais à insulina ? fazendo com que o corpo metabolize a glicose com mais facilidade. O corpo age como uma balança frente ao exercício: alguns processos físicos aumentam a glicemia, enquanto outros diminuem.

Se antes do exercício a glicemia estiver elevada (maior que 250mg/dl), o exercício está contraindicado, já que pode causar um pico glicêmico. Caso ela esteja inferior a 150mg/dl, a atividade pode ser realizada naturalmente, ajudando até a diminuir esses valores. Caso a glicemia esteja abaixo dos valores considerados normais (de 70 a 140mg/dl, aproximadamente), a atividade pode gerar hipoglicemia e, por isso, deve ser evitada.

Ajuste da insulina

A endocrinologista Vivian Estefan conta que a insulina e as medicações que diminuem a glicemia têm sua ação intensificada pelo aumento do metabolismo que ocorre durante o exercício físico. "Por isso, recomendamos que, sob orientação médica, a dose da medicação tomada seja menor no dia da realização da atividade física". Este mecanismo é um dos responsáveis por hipoglicemias induzidas pelo exercício. O paciente deve fazer a monitorização frequente da glicemia até entender como o seu corpo se comporta antes, durante e a após a atividade física, fazendo a suplementação quando necessário.

Alimentação

O endocrinologista Sérgio indica a ingestão de uma pequena quantidade de carboidrato - como uma fatia de pão integral ou uma barrinha de cereais - antes da atividade física. Esse nutriente é precursor da glicose e é liberado lentamente no organismo, o que evita a queda brusca da glicemia. Após a prática de exercícios, também é importante consumir carboidratos para repor as energias gastas.

Saia da esteira

Exercícios aeróbicos, como a caminhada, são muito importantes para quem tem diabetes, mas estudos recentes mostram que a musculação também pode ser muito vantajosa para quem convive com a doença. "Isso porque as contrações musculares repetidas estimulam componentes da membrana celular", afirma o fisiologista Raul Santo, da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). Isso faz com que as proteínas celulares carreguem mais facilmente a glicose para dentro da célula. Além de controlar o nível de açúcar no sangue, o exercício pode, a longo prazo, diminuir a dependência da suplementação de insulina

Cuidado com os pés

O endocrinologista Sérgio conta que o paciente de diabetes pode apresentar uma complicação chamada neuropatia, que causa a diminuição da sensibilidade, principalmente em extremidades, como os pés. Essa complicação pode gerar um dos transtornos mais conhecidos do diabetes: o pé diabético. O paciente pode se machucar e não perceber, o que - associado à circulação sanguínea deficitária - pode levar, em casos graves, até à amputação. Mas evitar o problema é simples: use meias e calçados adequados e confortáveis, principalmente durante a atividade física, e olhe bem seus pés diariamente - assim qualquer lesão pode ser identificada e tratada logo no começo.

Diabetes tipo 1

"Os cuidados para o portador de diabetes tipo 1 - doença de caráter genético e não adquirido - são os mesmos indicados para quem tem diabetes tipo 2, com uma única diferença: esse indivíduo necessariamente utiliza insulina, o que pode aumentar ainda mais as chances de hipoglicemia", explica Sérgio Vêncio. "Vale redobrar a atenção nesses casos e fazer as medições antes de qualquer prática".

Matéria publicada em portal Minha Vida 

Fonte: http://www.educacaofisica.com.br/index.php/fitness/canais-fitness/academias/24924-oito-cuidados-que-o-paciente-com-diabetes-deve-ter-ao-praticar-exercicios-fisicos

Alimentação antes da corrida: como evitar dores na lateral do abdômen

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Especialista afirma que se exercitar em jejum não faz bem à saúde, e recomenda um intervalo de uma a duas horas até começar os exercícios.

Nos treinos ou provas realizadas no início da manhã, como as que farão parte do circuito Rei e Rainha do Mar neste domingo, no Rio de Janeiro, existe sempre uma preocupação com a alimentação prévia à atividade. Podemos considerar consenso a recomendação de não competir em jejum. A falta de uma ingestão de alimentos na manhã do dia da prova representaria competir após jejum de várias horas, o que comprometeria o desempenho, podendo até precipitar um episódio de hipoglicemia com consequências mais sérias.

Entretanto, ingerir alimentos imediatamente antes de uma atividade física também requer certos cuidados. Existe um quadro de desconforto que pode prejudicar o atleta e até mesmo provocar a interrupção da atividade que tem relação com a ingestão de alimentos. Trata-se da incômoda dor no flanco, um episódio que muitos praticantes de esporte já experimentaram e que a ciência se preocupou em explicar. A causa da dor de lado

Esta dor aparece de forma inesperada e pode se tornar tão intensa que inviabiliza a continuidade do exercício. Alguns estudos científicos puderam esclarecer sua causa. Segundo estas evidências, o quadro seria decorrente da presença de conteúdo no estômago, prejudicando o movimento descendente do músculo diafragma que se torna exacerbado quando a respiração é mais exigida durante exercícios mais intensos.

Quando o diafragma desce para expandir a caixa torácica, se houver conteúdo no estômago, o músculo se comprime contra este obstáculo mecânico. Esta compressão do diafragma ocasiona prejuízo da sua perfusão sanguínea, provocando dor. A conclusão é que iniciar uma atividade com conteúdo alimentar no estômago é desaconselhável.

Como evitar

Como conciliar então, a necessidade de ingerir alimentos e a prevenção deste quadro? A recomendação é que se respeite o tempo para o estômago se esvaziar antes de iniciar o exercício. O tempo de esvaziamento do estômago depende do volume ingerido, de seu estado físico, e de sua composição. Alimentos líquidos, sem gordura ou alta concentração de proteínas podem se esvaziar rapidamente do estômago.

Estes requisitos devem orientar a alimentação pré-atividade. Portanto, a sugestão é ingerir alimentos predominantemente na forma líquida como fonte de carboidratos. As frutas e sucos naturais ingeridos com moderação são uma boa opção. O carboidrato na forma de gel pode também ser utilizado. É importante respeitar o tempo de uma a duas horas até o início da prova para maior segurança, possibilitando a ingestão de outras fontes de carboidrato como pães e proteínas magras como peito de peru.

Estes cuidados resguardam a necessidade de aporte de energia, evitando os males do jejum prolongado e prevenindo a tão temida dor no flanco.


Matéria publicada em portal Globo Esporte

Respiração pela boca pode prejudicar o desempenho físico em atletas

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O acompanhamento odontológico resolve o problema e melhora a aptidão ao esporte


Profissionais de Ed. Física, fisioterapeutas, médicos. Não são apenas esses os profissionais que devem dar suporte aos atletas. A odontologia desportiva pode melhorar o rendimento dos atletas, promovendo a saúde bucal e prevenindo possíveis lesões decorrentes de atividades esportivas.

O Brasil será a sede das próximas Copa do Mundo e Olimpíadas. Eventos deste porte atraem a atenção e estimulam a prática esportiva em todo o país. Com isso, é redobrada a importância, a garantia de que amadores e atletas profissionais pratiquem sua modalidade com toda a segurança, usufruindo dos benefícios que a odontologia pode proporcionar ao seu desempenho.

O tratamento do atleta abrange diversas especialidades odontológicas. Para o odontopediatra e para o ortodontista, é fundamental assegurar o crescimento saudável do complexo maxilofacial, sendo, portanto, a infância e a adolescência, o melhor momento para se detectar e intervir em problemas futuros.

Os prejuízos de respirar pela boca

O fator mais importante para o desenvolvimento facial, maxilar e dentário apropriado, é a respiração correta pelo nariz e não pela boca. A respiração bucal é comum em condições onde a via nasal não está disponível seja por obstrução real ou por hábito. Estas obstruções incluem alergias, amígdalas aumentadas, adenóides aumentadas, septo desviado e outras.

Quando se respira pelo nariz, os lábios estão em contato, e a língua se posiciona de encontro ao céu da boca. Esta posição é boa pois a língua atua como o melhor aparelho ortopédico e ortodôntico. A língua, em condições normais, exerce uma força para fora, resistindo às forças dos músculos da bochecha, que por sua vez exercem uma força para dentro, criando um equilíbrio e mantendo a forma do arco. Com a respiração bucal crônica, a língua cai para o assoalho e para de exercer força ideal para fora. As forças dos músculos não encontram adversário e promovem um estreitamento do arco superior, falta de espaço e consequente apinhamento (o popular encavalamento) dos dentes.

Ademais, os respiradores bucais crônicos também podem desenvolver alterações indesejáveis na face como um queixo deslocado para trás, o que leva a um impacto negativo no perfil, além de ronco e apneia do sono. Nas crianças, a respiração bucal ainda esta associada à baixa oxigenação do cérebro com baixo rendimento escolar e velocidade reduzida nas atividades intelectuais e físicas.
 
Um exemplo

Ronaldo Luiz Nazário de Lima, o Ronaldinho, quando começou a praticar o futebol, jogava bem, porém não corria, e possuía um condicionamento físico considerado muito ruim. Mas para a sua sorte, o time possuía na comissão técnica um dentista com visão esportiva. Ao conhecer o garoto e observar a sua respiração bucal, ele tratou o problema, logo o menino mostrou todo o seu potencial. Um atleta que respira pela boca apresenta rendimento físico 20% menor se comparado ao que respira pelo nariz. Imagine então, quantos fenômenos o esporte brasileiro pode estar perdendo a cada ano devido a respiração bucal?

Outro exemplo é o campeão olímpico Michael Phelps: o maior recordista mundial de medalhas olímpicas de todos os tempos é um respirador bucal crônico. Possui face longa, arcos estreitos, dentes apinhados e sorriso gengival. E ainda sim consegue nadar daquele jeito. Como?

Um arco estreito, sorriso gengival e dentes apinhados podem ser tratados em crianças e em adultos. O arco é expandido para promover maior passagem de ar e permitir alinhamentos dos dentes e a mandíbula pode ser avançada através de aparelhos, evitando algumas vezes a cirurgia. O melhor é resolver o quadro o quanto antes, se possível ainda na infância. O indivíduo não nasce como respirador bucal, ele simplesmente, por algum problema passa a respirar de maneira errada e quando não tratado, adquire características faciais próprias. Se fosse dado a Michael Phelps a oportunidade de respirar pelo nariz quando criança, a sua face com certeza seria muito diferente da de hoje e ele poderia pular na água alguns segundos após os outros nadadores que ainda sim ganharia o ouro. Trata-se aqui de com certeza o maior atleta de todos os tempos, porque mesmo estando em déficit físico em relação aos outros, ele supera as adversidades e chega em primeiro lugar.

Tratando o problema

Para se evitar a respiração bucal e os efeitos colaterais negativos, é recomendável, uma vez detectada a respiração bucal, a qualquer idade, uma avaliação da criança pelo ortodontista, que encaminhará quando necessário ao otorrino. Observe seu filho à noite e repare se ele ronca, se baba no travesseiro e se a boca está aberta. Alem disto lábios ressecados, gengiva inflamada, mau hálito e dentes com bordas esbranquiçadas também são sinais característicos.

Desenvolver e manter uma respiração adequada são as bases do desenvolvimento facial adequado. Respirar pelo nariz é o método mais eficiente e desejável de transferir oxigênio aos órgãos vitais. Podemos viver sem comida por alguns dias, sem água por algumas horas, mas sem oxigênio, só aguentamos por alguns segundos. Oxigênio é o alimento vital e precisamos maximizar a maneira como ele é transmitido ao corpo.

Máteria publica em portal Minha Vida 

Fonte: http://www.educacaofisica.com.br/index.php/ciencia-ef/canais-cienciaef/fisiologia/24987-respiracao-pela-boca-pode-prejudicar-o-desempenho-fisico-em-atletas