quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Higienização nas academias pode evitar transtornos à saúde

Além de contar com a limpeza feita pela própria academia, os alunos devem ter consciência da importância de certos procedimentos de higiene.
 
O suor tem como função regular a temperatura do corpo. Produzido pelas glândulas sudoríparas, ele é liberado como forma de transferência de energia que sai de dento do organismo para fora. Assim, nos dias mais quentes, ou nos momentos de esforço físico, a transpiração representa a tentativa do próprio corpo de impedir que órgãos internos atinjam uma temperatura que ele não possa suportar.

Indivíduos adultos possuem mais de três milhões de glândulas sudoríparas, capazes de produzir até 12 litros de suor diariamente. Isso faz com que certas partes do corpo necessitem de cuidados especiais na hora da limpeza. Os pés e as regiões genitais, por exemplo, merecem atenção pelo risco de proliferação de microorganismos. Por estarem usualmente cobertas, estas partes costumam ficar quentes e úmidas, condições ideais para a reprodução de fungos e bactérias.

Nas academias, a transpiração representa o esforço feito a cada série de exercícios. O cuidado, portanto, deve ser redobrado, pois por meio do contato com o líquido liberado pelas glândulas sudoríparas, diversas bactérias podem ser transmitidas. É imprescindível a limpeza dos aparelhos e do próprio suor. Para João, coordenador de musculação, além de contar com a limpeza feita pela própria academia, os alunos devem ter consciência da importância de certos procedimentos de higiene. “Os alunos tem à disposição produtos de limpeza para higienizar os aparelhos antes de utilizá-los. O ideal é carregar uma toalhinha na hora da prática de exercícios físicos, a fim de evitar que o suor se espalhe pelos equipamentos que a pessoa utiliza”, destaca.

O incômodo do suor excessivo chega a afastar muitas pessoas das práticas desportivas. No entanto, ao tomar certas medidas, é possível impedir que esse fator afete o cotidiano de quem deseja iniciar algum esporte. O excesso de transpiração pode, ainda, estar vinculado a uma disfunção. Ela é chamada hiperidrose, e atinge cerca de 1% da população. Geralmente, envolve o suor em áreas específicas do corpo, principalmente na palma das mãos, na planta dos pés e nas regiões axilares. “É natural que o nível de transpiração aumente na hora do esforço físico. Não é porque um indivíduo sua mais que os outros quando pratica algum esporte que ele possui hiperidrose. É necessário analisar junto a um especialista se o caso é referente a uma patologia ou não”, explica o coordenador.

A transpiração, mesmo que seja incômoda em diversas situações, jamais representa risco para o funcionamento do organismo. Até nos casos mais graves, como quando há incidência de hiperidrose, é possível combater o problema de forma simples. “Por mais constrangedor que pareça o excesso transpiração, qualquer um pode contorná-lo de modo a não afetar o seu desempenho, tanto no esporte quanto nas demais formas de relações sociais”, conclui Justino.
 
Fonte: http://www.educacaofisica.com.br/noticias/higienizacao-nas-academias-pode-evitar-transtornos-a-saude

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